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Caminho do Este de Portugal (Tavira - Santiago de Compostela)

Tavira-Baesuris-Alcoutim-Mértola-Serpa-Moura-Monsaraz-Estremoz-Fronteira-Crato-Nisa-Castelo Branco-Castelo Rodrigo-Mirandela-Chaves-Verín-Ourense-Cea-Estación de Lalin-Puente Ulla-Santiago de Compostela.

This Caminho is for pilgrims on foot,by bicycle,on horseback,by motorcycle or by car.

Bom Caminho!

Tuesday, December 8, 2015

© 03.01.2010 Reopening "O Caminho de Santiago do Este de Portugal/Oriental desde Tavira-Algarve", a partir do século XIII.

O ANO SANTO 2010 O Ano Santo 2010 vai ter uma abertura simbólica no dia 31 de Dezembro de 2009, em Santiago de Compostela (E). A peregrinação a Santiago é, desde há centenas de anos, a forma mais antiga de fazer turismo. Eram vários os motivos que levavam as pessoas a fazer a peregrinação. Em 1122, durante a difusão das Reformas Gregorianas, o Papa Callistus, instituiu que todos os anos em que a festa de Santiago (25 de Julho) calhasse num Domingo, seriam Anos Santos. Em 1179, a bula do Papa Alexandre III, concedia indulgência plenária a quem fizesse a peregrinação durante esse tempo: a visita ao túmulo apostólico, que já de si bastava para mobilizar os fiéis, era agora recompensada com a promessa da salvação. Para tomar conta dos viajantes, nasceram mosteiros, igrejas, hospitais, abrigos, pontes e caminhos, muitos dos quais atraíram a população rural circundante e levaram ao nascimento de novas cidades. A necessidade de repovoar territórios recentemente recuperados ao Islão, também contribuiu para o nascimento destas novas cidades, o que, por sua vez, levou a que os reis cristãos oferecessem cartas de liberdade e privilégios àqueles que se estabelecessem ao longo dessa rota. Por isso, não nos devemos surpreender se lermos que multidões até 250.000 peregrinos, eram mobilizadas todos os anos durante os séculos XII e XIII. Muitos deles eram movidos por uma fé inquebrável e a procura da salvação através da penitência, outros com o objectivo de cumprir uma pena e alguns, poucos, com o objectivo de ganhar dinheiro fazendo a peregrinação a mando de algum governante. Todos eles podiam ser distinguidos através do seu vestuário, mas acima de tudo através da concha (natural ou feita de estanho, chumbo ou prata) que identificava os peregrinos que a adquiriam; no início apenas em Santiago, e depois, ao longo do resto do caminho. Há muitas versões relativas ao significado das conchas; as primeiras vieiras eram apanhadas em Finisterra, na região em que Santiago pregava e, por isso, representavam o fim do caminho, o encontro com o professor e a salvação. Significavam, também, um símbolo de protecção, já que era considerada uma ofensa grave atacar ou roubar qualquer peregrino que tivesse uma concha. Depois do declínio observado nas peregrinações a partir do século XIV em diante, causado pelas pragas, pelas guerras religiosas do século XVI, e dada a franca expansão da influência do iluminismo, houve, agora, um genuíno reviver deste fenómeno, sem dúvida relacionado com a peregrinação feita pelo Papa João Paulo II, que visitou Santiago em 1982. O Ano Santo de 1993 trouxe mais de 100.000 peregrinos a Compostela, que vieram a pé, de bicicleta ou a cavalo. Este número aumentou para 150.000 no Ano Santo seguinte em 1999 e para 180.000 no Ano Santo de 2004. Os números dos últimos anos, que não foram de jubileu duplicaram em rela- ção a anos anteriores, pelo que esperamos que o jubileu de 2010 atraia centenas de milhares de peregrinos e milhões de visitantes movidos pela fé, pelo desejo de ver o mundo e para viverem a experiência do Caminho sozinhos ou acompanhados. Aqueles que conseguem chegar a Santiago sem ajuda, durante qualquer ano, são recompensados com o certificado "Compostela", um certificado emitido pela agência do peregrino, certificando que a rota foi percorrida por razões religiosas, atribuido também aos peregrinos que percorrem os últimos 100 km a pé ou a cavalo, ou os últimos 200km, no caso dos ciclistas. Em ambos os casos, têm que apresentar um documento provando que são peregrinos ou os carimbos de abrigos ou paróquias por onde tenham passado ao longo da rota. Deste modo, desde muito cedo que a peregrinação a Santiago se tornou no fenómeno cultural e religioso mais espectacular e profundo da Idade Média, recentemente reconhecido pelo Parlamento Europeu, que o designou “O Primeiro Caminho do Itinerário Cultural Europeu”, e pela UNESCO, que o declarou “Rota de Património Mundial”. Para peregrinos e outros participantes que estejam interessados, registos ou credenciais, ou para qualquer outra informação, pode ligar o 00351 919 528 654, ou enviar um e-mail para . Adicionalmente a igreja de Santiago em Tavira pode ser visitada no horário normal de funcionamento. THE HOLY YEAR 2010 The Holy Year 2010 will be opened in Santiago de Compostela (E) on December 31st 2009. The Santiago Pilgrimage is already for ages the oldest form of Tourism. There were numerous motives for undertaking the pilgrimage. In 1122 Pope Callistus during the diffusion of the Gregorian Reforms, instituted the Holy Year whenever the Feast of Saint James (July 25th) fell on a Sunday. In 1179, Pope Alexander III's bull granted plenary indulgence to whoever made a pilgrimage during such a time: visit to the apostolic tomb, which already sufficed to mobilize the faithfull, was now a rewarded with the promise of salvation. In order to take care of the travellers, there arose monasteries, churches, hospitals, shelters, bridges and roads, many of which attracted the surrounding rural population and became new cities. In favour was the need of repopulating the territories recently reclaimed from Islam. This led the Christian Kings to offer charters of freedom and privileges to those who settled along the route. It is therefore not surprising to read about multitudes of up to 250.000 pilgrims being mobilised each year during the 12th and 13th centuries. Most of them were moved by unbreakable faith and the search for salvation by means of penitence; some others in order to serve a sentence and a few in order to earn money by making the pilgrimage on behalf of some ruler. They could all be distinguished by their attire-staff or crook with a pumpkin for drinking, bag, hat but above all by the shell (natural or made of lead, tin or silver) that identified the pilgrims that acquired it, at the beginning only in Santiago and then along the rest of the way. There are a lot of versions regarding The first vieiras (scallop shells) were collected in Finisterre, in the region where Saint James preached; and therefore represented the end of the way, the encounter with the Teacher and with salvation. Thereafter, they were also a protective sign, since it was a serious offence to attack or rob any pilgrim bearing a shell. After the decline experienced by the pilgrimages from the 14th century onwards, firstly due to plagues and then during the religious wars of the 16th century and the expanding influence of the Enlightenment, there has now been a genuine revival of the phenomenon. Undoubtedly, this has a lot to do with the pilgrimage made by Pope John Paul II, who visited Santiago in 1982. The 1993 Holy Year brought more then a 100.000 pilgrims to Compostela on foot, by bike or on horseback; this figure rose to 150.000 in the following Holy Year of 1999 and to 180.000 in that of 2004. The figure of the last few non-jubilee years has continued to double in relation to previous years, so that the 2010 jubilee is expected to attract hundreds of thousands of pilgrims and millions of visitors moved by faith, the desire to see the world and to experience the Way alone or in the company of others. Those who manage to reach Santiago unaided, during any year, are awarded the "Compostela" a certificate issued by the Pilgrim Office to certify that the route has been travelled due to religious reasons. It is given to pilgrims that cover the last 100 kilometers on foot or horseback, or last 200 kilometers in the case of cyclists. In both cases, they have to present a document proving they are a pilgrim or a log with one or more daily stamps from shelters or parishes visited along any of the routes. Thus, from early on, the pilgrimage to Santiago became the most outstanding and most profoundly experienced religious and cultural phenomenon of the Middle Ages, in fact that was recently recognised by the European Parliament, which designated the Way the First European Cultural Itinerary, and by UNESCO, which declared it a World Heritage route. For pilgrims and other interested participants, registration or credencials, or for any information you can call 00351 919 528 654 or mail to . Further Santiago Church in Tavira can be visited on opening hours. baesurissantiago@live.com EL ANO SANTO 2010 El Año Santo de 2010 tendrá una apertura simbólica en el día 31 de Diciembre de 2009, en Santiago de Compostela (E). La peregrinación a Santiago es, desde hace décadas, la forma mas antigua de hacer turismo. Eran varios los motivos que llevaban a las personas a hacer la peregrinación. En 1122, durante la difusión de las Reformas Gregorianas, el Papa Callistus, estableció que siempre que la fiesta de Santiago (25 Julio) fuera un domingo, ese sería un Año Santo. En 1179, la bula del Papa Alexander III, dio indulgencia plenaria a todos aquellos que hicieran la peregrinación durante ese tiempo: la visita al túmulo apostólico, que ya era suficiente para movilizar a los creyentes, era ahora también gratificada con la promesa de salvación. Para cuidar de los viajeros, nacieron monasterios, iglesias, hospitales, albergues y caminos que han atraído a la población rural circundante y así han surgido nuevas ciudades. La necesidad de repoblar territorios que habían sido reconquistados al Islám, también ha contribuido para el nacimiento de esas nuevas ciudades, y a su vez, los reyes cristianos han dado “cartas de libertad” y “privilegios” a todos aquellos que fuesen a vivir a lo largo de esa ruta. Por eso, no nos debemos sorprender, si leemos que multitudes de hasta 250.000 peregrinos, eran movilizados todos los años durante los siglos XII y XIII. Muchos de ellos eran movidos por una fé irrompible y la búsqueda de la salvación a través de la penitencia; otros lo hacían con el objetivo de cumplir una pena, y algunos, pocos, con el objetivo de ganar dinero haciendo la peregrinación a instancias de un gobernante. Todos ellos podían ser reconocidos por su vestuario: por su sombrero, por su bordón y el recipiente para el agua potable, pero más que todo, por su peregrino concha (natural o hecha de estaño, plomo o plata) que identificaba los peregrinos que la obtenían, al inicio solamente en Santiago, pero después, también por todo el resto del camino. Hay muchas versiones relativas al significado de las conchas; las primeras conchas, las vieiras, eran recogidas en Finisterra, en la región donde Santiago predicaba, y, por eso, representaban el fin del camino, el encuentro con el profeta y la salvación. Más tarde, eran también un símbolo de protección, pues era ofensa grave atacar o robar cualquier peregrino que tuviera una concha. Después de la caída de las peregrinaciones a partir del siglo XIV, primero debido a plagas y después debido a las guerras religiosas del siglo XVI, y la influencia del iluminismo que estaba en expansión, se puede observar, ahora, una reactivación real del fenómeno. Sin duda, que esto tiene una fuerte conexión con la peregrinación hecha por el Papa Juan Pablo II, que visitó Santiago de Compostela en el año de 1982. El Año Santo de 1993, llevó más de 100.000 peregrinos a Compostela, los cuales fueron a pié, en bicicleta o a número aumentó para 150.000 en el Año Santo siguiente, 1999 y para 180.000 en el Año Santo de 2004. Los números de los últimos años que no han sido de Jubileo han continuado duplicandose con relación a los años anteriores, y así, esperamos que el Jubileo de 2010 sea capaz de atraer a cientos de miles de peregrinos movidos por su fé, por su deseo de ver el mundo y para vivir la experiencia del Camino, solos o en la compañía de otros. Aquellos que consiguen llegar a Santiago sin ayuda, durante cualquier año, son gratificados con el certificado de "Compostela", un certificado expedido por la oficina de peregrinos, certificando que el camino fue hecho por motivos religiosos. Si le da a todos los peregrinos que hacen los últimos 100 kilómetros a pié o a caballo, o los últimos 200 kilómetros, en el caso de los ciclistas. En ambos casos se debe presentar un documento probando que son peregrinos ó mostrando los sellos de los albergues o parroquias por donde hayan pasado durante el camino. Así, desde muy temprano, la peregrinación a Santiago se convirtió en el fenómeno cultural y religioso mas espectacular y profundo de la Edad Media, lo que ha sido hace poco reconocido por el Parlamento Europeo que lo ha llamado el Primer Camino Itinerario Cultural Europeo, y por la UNESCO, Ruta de Patrimonio Mundial. Para peregrinos y otros participantes que estén interesados, registros o credenciales, o para cualquier otra información, puede llamar al 00 351 919 528 654 o enviar un e-mail para . Más, la iglesia de Santiago en Tavira puede ser visitada en horario normal de funcionamento.

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